Zen

Estudar o caminho de buda
É estudar a si mesmo
Estudar a Si mesmo
É esquecer-se de Si mesmo
Esquecer-se de Si mesmo
É estar iluminado por todas as coisas
Estar iluminado por todas as coisas
É libertar seu próprio corpo e mente
e o corpo e mente dos outros...


Mestre Dogen

Quando Alguém Pergunta, " Qual o Caminho ? " O Zen Responde Simplesmente Caminhe...


mensagem do petrô

texto sobre Ivan Petrovitch

UM "HAIJIN"

Como dizia Cézanne, "a sensibilidade caracteriza o indivíduo e,no seu grau mais elevado,distingue o artista."

Ivan Petrovitch é um verdadeiro artista,que vê as coisas e acontecimentos com olhos amanhecentes,às vezes de criança.

O mundo que as pessoas percebem,no cotidiano apressado,possui outras faces,inéditas,que os haicais de

Ivan captam,em "insights" criativos.

Dois exemplos:

incêndio na mata

galhos secos e retorcidos

ferem os olhos de Deus

são tantas estrelas

neste universo sem fim

cadê minha mãe ?

Impossível não perceber nestes poemas concisos a transcendente iluminação poética(principalmente no se-

gundo,já que se refere a estrelas...)

CLÁUDIO FELDMAN - autor de mais de 47 livros, professor e poeta.

lua

lua

caqui

caqui

chuva

chuva

borboleta

borboleta

8 de jul. de 2008

Ficcionalidade

A literatura é chamada de ficção, isto é, imaginação de algo que não existe particularizado na realidade, mas no espírito de seu criador. O objeto da criação poética não pode, portanto, ser submetido à verificação extratextual. A literatura cria o seu próprio universo, semanticamente autônomo em relação ao mundo em que vive o autor, com seus seres ficcionais, seu ambiente imaginário, seu código ideológico, sua própria verdade: pessoas metamorfoseadas em animais, animais que falam a linguagem humana, tapetes voadores, cidades fantásticas, amores incríveis, situações paradoxais, sentimentos contraditórios, etc. Mesmo a literatura mais realista é fruto de imaginação, pois o caráter ficcional é uma prerrogativa indeclinável da obra literária. Se o fato narrado pudesse ser documentado, se houvesse perfeita correspondência entre os elementos do texto e do extratexto, teríamos então não arte, mas história, crônica, biografia.
A obra literária, devido à potência especial da linguagem poética, cria uma objetualidade própria, um heterocosmo contextualmente fechado. Essa realidade nova, criada pela ficção poética, não deixa de ter, porém, uma relação significativa com o real objetivo. Ninguém pode criar a partir do nada: as estruturas lingüísticas, sociais e ideológicas fornecem ao artista o material sobre o qual ele constrói o seu mundo de imaginação. A teoria clássica da arte como mímese da vida é sempre válida, quer se conceba a arte como imitação do mundo real, quer como imitação de um mundo ideal ou imaginário.

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